História da Comunidade LGBTQIA+

  De acordo com historiadores, os primeiros registros históricos da homossexualidade datam de 1.200 A.C. Civilizações antigas da Índia, Egito, Grécia e América têm registros de períodos em que a homossexualidade era retratada em cerâmicas, esculturas e pinturas. Por isso, muitos afirmam que ela foi “aceita” em diversas civilizações ao longo da história. Apesar disso, em muitos países, gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais foram e ainda são constantemente violentados, presos, torturados e mortos sem a proteção das leis, que podem ser omissas, conter brechas ou até mesmo respaldar a violência contra essa comunidade.

  Em 28 de junho de 1969, policiais decidiram expulsar cerca de 200 clientes do bar Stonewall Inn, localizado no Greenwich Village, Nova Iorque. Ao saírem à rua, porém, foram recebidos por uma multidão revoltada com os abusos, munida por pedras e garrafas. Os protestos duraram dias e deram início aos primeiros movimentos organizados e marchas pelos direitos homossexuais. Essa rebelião lançaria as bases para o movimento pelos direitos LGBT no país e no mundo. O episódio, conhecido como Stonewall Riot (Rebelião de Stonewall), teve duração de seis dias e foi uma resposta às ações arbitrárias da polícia, que rotineiramente promovia batidas e revistas humilhantes em bares gays da cidade.

  Este episódio é considerado o marco zero do movimento LGBTQI+ contemporâneo e, por isso, é comemorado mundialmente em 28 de junho, Dia Internacional do Orgulho LGBT. A data é dedicada a celebrar vitórias históricas, mas também para relembrar que ainda há um longo caminho a ser percorrido.

  No Brasil, o movimento LGBTQI+ começou a se desenvolver a partir da década de 70, em meio a ditadura militar. Durante o período, a polícia tinha o costume de deter e prender homossexuais de forma violenta, sob a explicação de que estavam praticando “vadiagem”. Na cadeia, muitos foram torturados e assassinados.

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